Carolina Codicasa
Adoçante artificial traz algum benefício?

Trocar o açúcar pelo adoçante é uma estratégia comum para quem deseja perder alguns quilinhos, mas essa prática não é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em uma diretriz publicada no dia 15 de maio, a organização apresenta os resultados de uma revisão sistemática das evidências disponíveis.
De acordo com a OMS, o uso dos adoçantes não oferece nenhum benefício a longo prazo na redução da gordura corporal em adultos ou crianças, ou seja, substituir açúcares por adoçantes não ajuda no controle de peso a longo prazo.
É necessário considerar outras maneiras de reduzir a ingestão de açúcares, como evitar ultraprocessados, substituir refrigerantes por água ou sucos naturais, adoçar um bolo com o açúcar natural da própria fruta e até mesmo adaptar o paladar para o sabor natural dos alimentos. A recomendação se aplica a adultos, idosos, gestantes, lactantes - exceto indivíduos com diabetes - e inclui todos os adoçantes: sintéticos e naturais. Confira a lista dos adoçantes sintéticos que devem ser evitados:
Acesulfame K
Advantamee
Advantame
Ciclamatos
Neotame
Sacarina
Sucralose
Stevia e derivados de stevia
A recomendação não se aplica para eritritol e xilitol (álcoois de açúcar -poliois). Para quem não abre mão de adoçar bebidas e alimentos, uma dica é a substituição dos adoçantes sintéticos por produtos naturais: adoçar com mel e utilizar frutas mais doces como a banana para fazer um bolo, por exemplo.